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16/06/2006
-
17h55
da Folha Online
Em sua segunda partida na Copa do Mundo-06, o México decepcionou. Cabeça-de-chave do Grupo D, a seleção dirigida por Ricardo Lavolpe empatou sem gols com Angola, em Hannover.
Sem o brilho demonstrado na etapa final da estréia contra o Irã --quando venceu por 3 a 1--, a equipe asteca criou poucas oportunidades e sentiu falta de uma referência no ataque. Omar Bravo, que marcou dois na primeira partida, teve atuação discreta e Guillermo Franco, que substituiu o lesionado Jared Borgetti, foi igualmente mal.
O brasileiro Zinha --que entrou em campo diante do Irã e mudou a cara da partida-- começou como titular e fez muito pouco. Apagado, o potiguar foi substituído por Jesús Arellano aos 7min da segunda etapa.
Com o empate a seleção mexicana mantém uma escrita que a acompanha desde 1954: a de jamais ter vencido dois jogos seguidos em Mundiais na Europa.
O resultado, embora aquém das expectativas, não tira a seleção americana de uma boa posição na chave. Com quatro pontos em dois jogos, o México só depende de suas forças para se classificar para as oitavas-de-final.
A terceira partida do time na primeira fase será contra Portugal, na quarta-feira (21), em Gelsenkirchen.
O jogo
A partida começou lenta e com poucas oportunidades de gol. Os mexicanos, que tinham maior posse de bola, só conseguiam chegar em bolas paradas.
Foi em uma cobrança de falta, aos 13min, que aconteceu a melhor chance de gol dos mexicanos no primeiro tempo. Rafa Márquez bateu entre a barreira, a bola desviou em um defensor angolano e bateu na trave esquerda do gol de João Ricardo.
Sem objetividade, apesar da maior posse de bola, os astecas atacaram ainda mais raramente a partir dos 20min. A pouca ousadia do adversário fez os angolanos arriscarem um pouco mais.
Aos 23min, Paulo Figueiredo chutou de fora da área e levou perigo à meta de Oswaldo Sánchez. No minuto seguinte, Mateus, também de longe, voltou a chutar por cima do gol mexicano. A maior chance dos africanos aconteceu aos 26min, em cobrança de falta. Mendonça cobrou com violência, mas a bola subiu muito e saiu pela linha de fundo.
Na segunda etapa, os mexicanos trocaram o brasileiro Zinha por Arellano, a fim de dar novo fôlego ao ataque. Em duas boas oportunidades, a equipe da América do Norte teve a chance de abrir o placar, mas esbarrou na falta de competência de seus atacantes nas finalizações.
Aos 11min, Guillermo Franco ficou frente a frente com o gol. O jogador do Villareal tentou encobrir João Ricardo, mas tocou fraco, facilitando para o goleiro angolano. Dez minutos depois, a zaga africana errou na reposição de bola e Omar Bravo --autor de dois gols contra o Irã-- perdeu a chance ao chutar fraco.
A melhor oportunidade dos mexicanos na partida aconteceu aos 43min, quando a seleção exercia pressão intensa em busca do primeiro gol. Após cruzamento da esquerda, João Ricardo saiu mal e Fonseca, livre, chutou na trave.
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Fraco no ataque, México empata sem gols com Angola
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Em sua segunda partida na Copa do Mundo-06, o México decepcionou. Cabeça-de-chave do Grupo D, a seleção dirigida por Ricardo Lavolpe empatou sem gols com Angola, em Hannover.
Sem o brilho demonstrado na etapa final da estréia contra o Irã --quando venceu por 3 a 1--, a equipe asteca criou poucas oportunidades e sentiu falta de uma referência no ataque. Omar Bravo, que marcou dois na primeira partida, teve atuação discreta e Guillermo Franco, que substituiu o lesionado Jared Borgetti, foi igualmente mal.
O brasileiro Zinha --que entrou em campo diante do Irã e mudou a cara da partida-- começou como titular e fez muito pouco. Apagado, o potiguar foi substituído por Jesús Arellano aos 7min da segunda etapa.
Com o empate a seleção mexicana mantém uma escrita que a acompanha desde 1954: a de jamais ter vencido dois jogos seguidos em Mundiais na Europa.
O resultado, embora aquém das expectativas, não tira a seleção americana de uma boa posição na chave. Com quatro pontos em dois jogos, o México só depende de suas forças para se classificar para as oitavas-de-final.
A terceira partida do time na primeira fase será contra Portugal, na quarta-feira (21), em Gelsenkirchen.
O jogo
A partida começou lenta e com poucas oportunidades de gol. Os mexicanos, que tinham maior posse de bola, só conseguiam chegar em bolas paradas.
Foi em uma cobrança de falta, aos 13min, que aconteceu a melhor chance de gol dos mexicanos no primeiro tempo. Rafa Márquez bateu entre a barreira, a bola desviou em um defensor angolano e bateu na trave esquerda do gol de João Ricardo.
Sem objetividade, apesar da maior posse de bola, os astecas atacaram ainda mais raramente a partir dos 20min. A pouca ousadia do adversário fez os angolanos arriscarem um pouco mais.
Aos 23min, Paulo Figueiredo chutou de fora da área e levou perigo à meta de Oswaldo Sánchez. No minuto seguinte, Mateus, também de longe, voltou a chutar por cima do gol mexicano. A maior chance dos africanos aconteceu aos 26min, em cobrança de falta. Mendonça cobrou com violência, mas a bola subiu muito e saiu pela linha de fundo.
Na segunda etapa, os mexicanos trocaram o brasileiro Zinha por Arellano, a fim de dar novo fôlego ao ataque. Em duas boas oportunidades, a equipe da América do Norte teve a chance de abrir o placar, mas esbarrou na falta de competência de seus atacantes nas finalizações.
Aos 11min, Guillermo Franco ficou frente a frente com o gol. O jogador do Villareal tentou encobrir João Ricardo, mas tocou fraco, facilitando para o goleiro angolano. Dez minutos depois, a zaga africana errou na reposição de bola e Omar Bravo --autor de dois gols contra o Irã-- perdeu a chance ao chutar fraco.
A melhor oportunidade dos mexicanos na partida aconteceu aos 43min, quando a seleção exercia pressão intensa em busca do primeiro gol. Após cruzamento da esquerda, João Ricardo saiu mal e Fonseca, livre, chutou na trave.
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